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O mineiro de Presidente Olegário tinha acabado de alcançar relativo sucesso com seu primeiro álbum, especialmente com as faixas “Cor de ouro” e “Inventor dos amores”. Trazia com ele já cerca de 150 composições próprias. Mas foi justamente a que não era nem dele, nem de seu gosto, que fez com que o segundo álbum estourasse. Lidera há um mês a lista dos mais vendidos no Brasil e, há uma semana, recebeu o disco de platina.
“Balada”, como muitos dos hits da atual fase pop do universo sertanejo, foi composta e gravada primeiro no nordeste, em outros ritmos, antes de ganhar o país na voz de Gusttavo Lima. “Eu nem sei te explicar. Foi a que a gente menos apostou”, diz. “A gente”, no caso, não inclui os executivos da Som Livre, que convenceram Gusttavo de que a música tinha um certo “tche tcherere tche tchê”. “Me disseram ‘grava. Se ficar boa, a gente deixa. Senão, a gente tira’. Falei ‘p...que pariu’. Mas, no final da gravação, já era a que todo mundo estava cantando”, conta.

A saída é a flexibilidade. “Pode fazer música agitada, universitária, mas com uma pitada de viola”, afirma, anunciando que, em seu próximo disco, além da viola e da música para balada, haverá um “pagodenejo” em parceria com um de seus maiores ídolos, o também mineiro Alexandre Pires.
O álbum pode ter muitos ritmos, mas o da vida de Gusttavo é só trabalho. Atualmente, o cantor chega a fazer 29 shows por mês. E isso não é a exceção, já que as apresentações raramente ficam abaixo de 27 a cada 30 dias. “São treze anos de carreira, dez deles tocando em barzinho, casamento. Estou calejado. Quando a gente faz o que gosta, pode trabalhar todo dia, que encara como feriado”. Haja feriado: enquanto o resto do mundo se prepara para chegar ao fim de 2011, Gusttavo Lima está praticamente encerrando o ano que vem, com 220 shows já marcados para os 366 dias de 2012.
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